No início de abril foi realizado o lançamento do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo. No evento de estiveram presentes o Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad, Vice-Prefeita, Nádia Campeão, Secretário Municipal de Serviços, Simão Pedro, Presidente da AMLURB, Silvano Silvério, Secretário do Verde e Meio Ambiente, Wanderley Nascimento, Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Ney Maranhão (Ministério do Meio Ambiente) e Nancy Darcolete do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis.
Na ocasião, os organizadores agradeceram a participação do ICLEI – Governos pela Sustentabilidade no evento, e citaram no Plano a importância da gestão de resíduos sólidos em grandes eventos, em alusão ao Projeto do ICLEI Gestão Sustentável e Integrada de Resíduos em Eventos. “No PGIRS de São Paulo define-se ainda a necessidade de desenvolvimento de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos pelos responsáveis por grandes eventos e feiras que ocorram na cidade, tendo em vista que são atividades comerciais e de prestação de serviços que geram resíduos que, por seu volume, não são equiparados aos resíduos domiciliares.”
O Plano é composto por um planejamento de vinte anos e passará por revisões a cada quatro anos. O documento foi elaborado de maneira participativa, que culminou na 4ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, realizada entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2013, e coloca São Paulo em dia com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Dentre as metas apresentadas pelo plano, destacam-se a ampliação da coleta seletiva de resíduos recicláveis secos de 1,8% para 10% até 2016, será realizado pela ampliação da coleta seletiva para os 96 distritos de São Paulo, a construção de quatro centrais mecanizadas de triagem e a redução de resíduos destinados a aterros sanitários. Atualmente 98,2% dos resíduos sólidos gerados na cidade são encaminhados para aterro sanitário, a meta é reduzir esse valor para 20% nos próximos 20 anos encaminhando apenas os rejeitos para aterros.
O Plano também traz diretrizes específicas para o manejo diferenciado de resíduos secos, resíduos orgânicos, de limpeza urbana, de construção civil e volumosos, de serviços de saúde, de resíduos com logística reversa, de serviços de saneamento, dos sistemas de transporte, industriais, agrossilvopastoris, e minerários. Além disso, prevê estabelecer ações para mitigação de emissões de gases de efeito estufa de acordo com a Lei nº 12.187/2009, áreas de destinação, sustentabilidade econômica, educação ambiental e controle social.
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